28 February 2007

Melhor que uma maluca, só mesmo duas

A maluca sou eu, ponto. Se arranjarem mais uma, melhor será o filme.

Aqui fica mais uma: o que vão ver não é a Celine Dion, nem a Whitney Houston, nem a Mariah Carey, nem muito menos qualquer outra semelhante personagem. É sim uma uma moça de nome Leona Lewis, 20 anos, recepcionista de profissão (ou melhor, era recepcionista), que ganhou a última edição do X-factor, no Reino Unido.

Se eu fiquei transtornada com a Byanca Ryan (se bem se lembram aquela xavala de 11 anos, nos EUA) então com esta nem sei bem o que dizer.

Pipoca e Pipette, preparem-se e vejam até ao fim (incluíndo comentários do júri), bem sentadinhas, e com som relativamente alto.


27 February 2007

Roam-se suas porcas! PORCAS!

Como vocês são aquilo que se sabe, nunca aparecem, estão ocupadas, estão com a mãe, estão cheias de pontos e mais não sei quê, é só para vos dizer que eu, Maria Luísa, Pipette e Maria Rita acompanhadíssimas (e muito bem!) de Marisette vamos ver, nesta sexta, no BUDHA, a DJ top model que vem lá das Itálias e que tem de nome Julie Marghilano. E com um vídeo desta senhora me despeço que eu hoje estou particularmente nervosa e até no VODKA já estive a dar.


20 February 2007

Beijinho bommm!

Depois do tédio que foram as últimas temporadas do Herman SIC - nós todas sempre à espera que surgisse o Nelo e a Dália (das poucas coisas que ainda não faziam rir à brava) - a verdade é que todas já esperávamos, com alguma ansiedade, pela substituição, o "Hora H".

Pois a ansiedade, na minha opinião, não valeu a quantidade de Dolvirans que tomámos. Não sei bem porque razão (ainda não meditei no assunto), o Herman já não nos consegue verdadeiramente surpreender.
Aquilo que ele faz melhor, pouco ou nada já o faz. Numa comédia moderna dominada (ainda) por Gatos Fedorentos e afins, pensei que o Herman do Tal Canal e do Herman Enciclopédia iriam de certa forma ressuscitar, mas renovados. O conceito.

O Herman é o comediante da brejeirisse, dos portugueses da revista, das personagens marcantes, ridicularizantes e levadas geralmente aos extremos, que são criadas à volta destes ambientes. Muito terra à terra, muito muito portugueses, muito a roçar o rídiculo.

No "Hora H" vemos isso, exactamente isto, nos sketch da Xica Pardoca e sua empregada.
O Herman, apesar de 5 estrelas, não surpreende. Sabemos que ele faz aquele tipos de personagens na perfeição, como só ele sabe fazer. Mas quanto à Maria Rueff, supera-se a ela própria. Deixo-vos com o vídeo (do 2º episódio).

E uma coisa vos garanto, minhas amigas. Vamos ouvir muitas vezes o seguintes, pelas vozes das gentes deste Portugal: Beijinho bommmm!


13 February 2007

(Sexo) e a Cidade de Antuérpia


Não pode ser mais.

Eu bem sempre digo que de vez em quando me identifico com a Carrie, sentada de sofá/cadeira a escrever uma crónica qualquer sobre a sua cidade. Pois apenas aqui há uma diferença: não estou a escrever da minha cidade mas sim da cidade onde estou, há 4 dias: Antuérpia.

Da última vez que aqui estive (o ano passado) não fiz outra coisa a não ser perder-me, pelas ruas e pelos escritórios onde estive, em trabalho.

Desta vez, mais dias, mais companhia e tudo foi bem diferente.

Sabem bem que não sou daquelas intelectuais armadas ao cagarelho e portanto dou-vos aqui a minha visão simplista, objectiva do que é esta cidade (apesar de até ter feito de turista - até fui à casa do Rubens - pintor do sec. XVIII).

Pois esta cidade é um misto de Amsterdão (a 2 horas de carro) e Lisboa.
Porquê Amsterdão, perguntam vocês? Porque tem um bocadinho daquele ambiente misto, periogoso, decadente que Amsterdão, apesar de não tão excessivo (nem nas bicicletas).

É uma cidade equilibrada, com imensas ruas relativamente limpas e com bom aspecto, boas lojas com coisas interessantes, desde de roupa (não fosse Antuérpia uma das capitais da moda europeia - Birkenbergs e afins) até outras mais características, muito próprias, que eles fazem questão de manter: o Gin, Cerveja, Flores, Chocolate.
Também o nacionalismo à la Francesa eles fazem questão de manter - eles dizem não falar Holandês (apesar de basicamente ser). Eles falam Finish, ou seja Holandês, com muito pequenas nuances próprias, ou então Francês. Inglês, também arranham.

E porquê Lisboa? Porque tem um rio relativamente largo, grande porto europeu, que separa as duas margens da cidade (o centro, cidade propriamente dita, e os subúrbios aka Margem sul e porque, de algumas coisas que me apercebi, em muitas delas me recordei de Lisboa: os preços muito idênticos, a nuance de cidade fashion (os restaurantes tipo a Pizzaria do Lux, Bica no Sapato, aqueles mais tradicionais, aqueles mais familiares, tudo disponível).
Também a organização das ruas comerciais (uma grande rua tipo Rua Augusta é a principal), e o facto de a parte mais baixa da cidade ser tipo a nossa Baixa (onde se junta tudo o que é menos bom e até onde há uma estação dos comboios - a Central Station) - tudo isto me fez lembrar um bocadinho Lisboa.

Apenas numa coisa são totalmente diferentes: tudo fecha às 18 excepto restaurantes e pubs e também não existem centros comerciais abertos a partir dessa hora. Como é possível?! Maria Arturette e Fernandette morriam...

Deixo-vos com uma foto de uma das praças principais, por onde passei várias vezes nos passeios que fiz - chama-se 'Grote Markt", a Praça Grande de Antuérpia, que tem a estátua do soldado romano Silvius Brabo. Reza uma lenda que foi ele um dos protagonistas da história que deu nome à cidade cujo nome deriva de "Hantwerpen": havia um gigante que dominava uma curva do rio Escalda e exigia a todos os navegantes que lhe pagassem pequenas fortunas para poderem passar, cortando uma mão a quem não o fizesse; então um dia apareceu Silvius Brabo, que derrotou o gigante num combate leal e lhe aplicou o mesmo castigo, cortando-lhe a mão ("hant", em holandês) e arremessando-a ("werten") ao rio. O local onde a mão acabou por dar à margem é aquele onde agora se ergue a cidade de Antuérpia.

Que bichisse...

08 February 2007

Temos Talento (MAS nos EUA)

Tem 11 anos e ganhou, no final de 2006, a versão americana daquele programinha que agora dá aos Domingos na RTP1.

Programinha este em que existem uma cambada de tontas que de vez em quando (com a mania que são engraçadas) brincam com os botões que acendem umas cruzes vermelhas.

Eu nunca vi nada assim (mesmo). Mais: a cara da júri negra (Maria Tânia disse-me que é a Brandy) é verdadeiramente impagável. É aos 2.40 segundos do vídeo (aos 40 segundos mais precisamente mas ao colocar aqui o vídeo os segundos são contabilizados de forma decrescente).

Nunette, (verdadeiramente) arrasada.

04 February 2007

Kiss me

(este é o post mais Kitsch que eu alguma vez fiz)

Vamos lá amigas, todas a cantar... a união faz a força e, se desejarmos muito, pode ser que a gente tenha sorte :-) (para as mais incultas - sim, porque isto TAMBÉM é cultura, o Sr. é um dos protagoniostas principais da série "Prison Break")

Kiss me out of the bearded barley
Nightly beside the green green grass
Swing swing swing the spinning step
You wear those shoes and I will wear that dress

Oh kiss me beneath the milky twilight
Lead me out on the moonlit floor
Lift your open hand
Strike up the band and make the fireflies dance
Silver moons sparkling
So kiss me
Kiss me down by the broken tree house
Swing me upon its hanging tire
Bring bring bring your flowered hat
Well take the trail marked on your fathers map


02 February 2007

Em tempos de pobreza.. nada como uma boa alegria.

Ora cá estou eu de noooooovo!

Pois é minhas amigas, isto em tempos menos bons - férias longas prestes a acabar, dinheiro não abunda, Maria Luísa em trabalhos de parto por causa do(s) emprego(s), mãezinha de Nunette idem aspas aspas, e por aqui poderia continuar.. - nada com o uma boa surpresa, repleta de energia e boa disposição.

Andava eu (fabulosa) com Maria Tânia pelo corredores da Worten do Colombo (na FNAC só as primadonnas, né Arturette?), em busca de um jogo de Playstation para queimar os últimos shots não-alcóolicos (a.k.a. entediantes) de férias quando vi (e logo me lembrei) que a última tournée da Sra. Ritchie já se encontra à venda em DVD - sim, daquela tournée que duas tresloucadas que a gente cá conhece foram a Amesterdão ver (e nós completamente roidinhas de inveja).

Pois claro está que deitei logo a mão a um e vim toda contente para casa, e com menos 22 euros no bolso.

Minhas amigas só vos digo uma coisa: eu dou a minha vida em como a equipa de produção dela é uma cambada de bichonas de bom gosto e com um sentido de estética anormal. Quem conhece os trabalhos da mãe do Rocco e da Lurdes Maria não fica propriamente surpreendido com alguma fórmula nova, porque de facto por todo o concerto nós já "vimos aquilo em qualquer lado". A grande diferença é que "tudo aquilo" é, mais uma vez, muito bem preparado ao pormenor e até aposto que, em cada vez que o voltarmos a ver (ao concerto), nos deparamos com qualquer coisa nova, que "não estava ali, naquilo".
Há sempre um senão: continuo a achar que em algumas partes ela continua muito plástica, no sentido em que não é espontânea quando tudo á volta exige que ela cumpre os três passos para a esquerda e a seguir um para à direita ou até quando adopta uma coreografia (por exº no Get Together) que já está vista e revista (nese caso específico, no G-A-Y, há quase dois anos atrás, e em todos os outros concertos que já deu, e em que cantou esta música)

Eu deixo-vos um excerto, logo a abertura, que de tudo o que vi no DVD foi o que mais impressionou, não só por todo o cenário mas sim pelo excelente remix de uma música dos 80' que o Stuart Price, mais uma vez, elaborou para a nossa Madonna - I Feel Love.

Nunette, a catraia de todas vocês.