Fight for your right to PARTY!

Caras amigas,
Foi com grande pesar que ontem saí de casa sem a vossa companhia. Peguei em Maria Pipette e lá fomos as duas com as almas destroçadas rumo ao Bairro Alto. Após saciarmos o nosso tradicional vício numa máquina de trivial pursuit de uma qualquer espelunca, decidimos apostar na maravilhosa morangoska do Bar 41 onde, aliás, encontrámos o nosso querido António (para mais informação ver blog vizinho).
De seguida, fomos ao Purex, pois em noite que é noite há Purex. Estava eu animadamente a dançar sensualmente e a beber um shot de tequilla com Maria Pipette e umas amigas, entre as quais uma espanholita muito porreiraça que vos hei-de apresentar, quando vi a morte a passar-me à frente. Pois é, caríssimas, a amiga engasgou-se na laranja com canela do shot e ia quinando mesmo ali ao balcão do Purex. Maria Pipette teve de me levar em braços lá para fora e estava prestes a chamar o 112 quando o meu pulmão direito lá decidiu voltar a funcionar.
Quando senti a vida a possuir-me, resolvi abraçar todas as oportunidades e quando ouvi alguém a perguntar "Vamos ao Lounge?", respondi prontamente "Já estou lá!". E lá fomos calçada abaixo, a achar tudo muito lindo e a tirar fotografias a um casal de turistas franceses que já estavam um pouco inebriados, não sei se com a beleza da nossa cidade ou se com o licor beirão das tascas da Bica.
Quando cheguei ao Lounge, senti a felicidade a arrepanhar-me os mamilos. Boa música, pessoas bonitas, boa-disposição ao rubro. Dancei o corridinho com um rapaz chamado Duarte, cantei Gipsy Kings com a espanholita, abanei os ombritos com Maria Pipette e ri-me despropositadamente para todos e com todos. No meu íntimo, o vazio ainda não estava preenchido, pois minhas amigas do peito haviam ficado sogaditas em casa...




















Em jeito de conclusão, deixo-vos alguns flashes da saudosa noite de ontem, desejando sinceramente que da próxima vez seja a Maria Nunette que pose nua dentro do copo.