Desculpa isto.. e isto.. e saúde.

Minhas amigas.. só consigo estar aqui a escrever umas linhas, de terras de Alberto João porque tomei 3 comprimidos de paracetamol. Como a Charlotte do Sexo e a cidade, num episódio: "my hair hurts".

Como algumas de vocês sabem, vim passar aqui o fim de semana e, depois de uma tarde muito bem passada a ver os surfistas no Porto da cruz (o que eu também gostei do penhasco só eu sei), fomos saír à noite. Saber que ia a um dos primeiros bares gays da cidade do Funchal (numa terra onde não há bichas, quero assinalar) por si só já prometia. E pois que lá fomos nós todas ao "Arquipélagos": eu, Luisinha, a outra Luisinha, Fabi e sua mãe, rainha do bichedo funchalense, Rosette. *Palmas*
O que nós sentimos falta de Arturette, só nós sabemos.
O espaço era tipo Memorial (incluíndo a parte da cave) e, entre cerca de 3 dezenas de pessoas que se passeavam por lá, conseguimos ver uma a dançar o "Like a virgin" deitada no chão da pista (com coreografia completa), Rosette a instigar o bichedo a dar o máximo de si (incluíndo uma cinquentona que parecia que estava na praia, vestida a rigor e de chinelos), Lusinha a revisitar antigas memórias e uma maluca qualquer a chatear-me a mona e a apalpar-me os braços, a pedir desculpa continuamente e a desejar-me... saúde!
O DJ era soberbo - por entre as músicas falava e, numa das vezes, até anunciou a vencedora da Operação Triunfo. O máximo :-)

A noite ainda estava a nascer e lá fomos nós para o Teatro.. Eu não me canso de dizer e não interessa se todos os de cá dizem que o sítio cansa. O espaço é muito giro, a música é muito boa, pode-se fumar livremente e nos urinóis até se consegue ver de que são feitos os que estão ao nosso lado, de pé. Que mais queremos nós?! Estava cheio (possivelmente por causa da Moda Madeira que decorreu este fim de semana, uma modista quis-me conhecer (não me perguntem detalhes que já não me recordo ao certo), trocámos conversas com não sei quantas pessoas (o efeito do vodka a fazer das suas) e quando demos conta não é que se acenderam as luzes e eram quatro de manhã. "Vamos mas é embora" disse eu - "Marginal!" E assim foi. A partir daqui não há muito para contar, estava tudo muito cheio, andámos para lá e para cá, por entre as ligações com o Jam e as Vespas, trocámos umas palavras com 2 ou 3 pessoas (não interessa nada *vómito*) e às 6 da manhã decidimos ir embora. A partir daqui não me lembro de nada, nem de deixar em casa Fabi e rainha do bichedo, Rosette, nem muito menos de de chegar a casa, despir-me e ir para o vale dos lençóis...

No entanto, estão para aqui a dizer-me que vim o caminho todo a chamar pelo Pissinas... Mentirosas :-)