Thereby he defines his humanity

Um copo de vinho (e meio), uma cena memorável num apeadeiro de uma estação de comboios e dois comentários que me caíram menos bem (amanhã já não é nada, aliás não é nada agora e ponto) puseram-me a pensar que cada vez mais percebo o porquê de uma alteração da minha personalidade que tenho vindo a notar, ao longo de anos recentes - e da qual me orgulho, cada vez mais.

Existem uns clichés ditos por bocas que por aí fora andam como "a vida são só dois dias", "para que é que me hei-de estar a chatear", "quero lá saber, já não me basta a minha vida" mas cada vez mais usadas com menos precaução ou, se preferirem, com mais pêlo na venta e menos apropriadamente (lá estamos nós a estragar os ditos tradicionais).

Tanto a nível profissional como a nível pessoal, e apesar de ser leão (para quem nessas coisas acredita), tenho cada vez mais aprendido que, efectivamente, esses ditos fazem sentido, não no sentido literal que muitas pessoas podem apreender das mesmas mas sim, no sentido de que, na maioria das vezes, devemos procurar viver mais em harmonia e em felicidade, conosco e com os outros. Hoje estamos aqui (ó para mim em frente ao PC) e, amanhã, sabe-se lá... Minhas amigas, sorriam, levem o início de tudo com uma pitada de sorriso e descontracção.. "andamos cá todas ao mesmo" (já dizia a minha avó - aquela que a minha mãe diz que a quer lá em cima rápido e a mesma com quem eu e o meu cão falamos, de vez em quando..) - Vêem o que eu digo? A tal pitada..

Mesmo que acabem no lado oposto - o do não-sorriso e da tensão -, valeu a pena começarmos pelo oposto, e muito.

Just a thought e, pff, não tomem isto como uma lição de retórica. O meu discurso não serve de lição a ninguém.

PS - Pipette e NoivaSuburbana, liguem-me para eu vos dizer como se chega ao Wagamama em Leidsplein. Beijos, divirtam-se muito e nem pensem ir ao BullDog...