Luísa apanhada no Elefante Branco

Uma Luísa apanhada no Elefante Branco não é assim, à primeira deixa, uma coisa que levante o sobrolho. Mas quando se vem a saber que se trata não de uma Luísa qualquer mas da nossa Luísa, aí está o caldo entornado.

É verdade minhas amigas, viver em busca do conhecimento progressivo. Maria Luísa a.k.a. Luísa a.k.a. Luisinha foi obrigada pelo seu chefe, ontem por volta da meia-noite e picos (diz ela..), a ir ao Elefante Branco a.k.a. "Trombinhas" a.k.a. pilar da noite de alterne lisboeta, para beber um Whisky da garrafa do "Papai" (como lhe chamavam as queridas que por lá andavam).

Luísa diz que só se afastava das filhinhas que por lá andavam... para que elas se pudessem sentar melhor nas pernas gordas de "Papai" e ela (Luísa) pudesse, mais confortavelmente, ouvir conversar sobre a "Bolsa".

"Bolsa que, diga-se de passagem, não se trata propriamente de uma pochette mas sim da Bolsa de Valores de Lisboa.. sim.. elas, para além de serem altas, espaduladas, vestirem de gala (diz Luisinha), de não serem, na sua maioria, brasileiras (mentirosa!) e de não terem ar de serem umas filhotas quaisquer de rua.. também são cultas (!!!!). Aliás, devo reformular: são, pelo menos, actualizadas (!!!!).

Já não basta eu ter tido uma taquicardia (*a cruzar os dedos*) informei minha mãezinha de tal facto. Deixo-vos com a resposta que obtive: "Ai eu também quero lá ir!! Aliás, tenho um amigo meu que me quer lá levar! Vou-lhe ligar!".


Nunette,

A engasgada